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EDIÇÃO DE SEXTA-FEIRA, 17 DE MAIO 2024

Equipa feminina de futebol também joga pelos direitos humanos


 

A equipa feminina de futebol do Benfica participou, no dia 27 de abril, numa ação de sensibilização da Amnistia Internacional com vista ao futuro do desporto, que teve lugar no auditório do Museu Benfica – Cosme Damião.

No âmbito do projeto "Eu jogo pelos Direitos Humanos", a Amnistia Internacional passou uma mensagem de atenção no contexto de luta pelos direitos humanos no desporto.

"Pretendemos alertar para as imensas violações dos direitos humanos que acontecem no desporto em geral e sobretudo no futebol. Não é apenas a questão do racismo e da discriminação, há muitas outras, a questão da desigualdade, do sexismo, do tráfico de seres humanos... O que pretendemos é que os agentes desportivos, os jogadores, os técnicos e os dirigentes tomem consciência do exemplo que são para a sociedade em geral e do que podem fazer para defender esta causa", referiu Ana Ribeiro, representante da Amnistia Internacional, em declarações à BTV.

Futebol feminino

A luta pelos direitos humanos é uma das causas defendidas pela Fundação Benfica, e o diretor Jorge Miranda considera que as jogadoras são a cara principal dessa luta.

"É um tema transversal ao planeta, Portugal não fica de fora. Vai da pobreza até às várias exclusões, aos problemas da violência e do racismo, mas também às questões mais profundas e estruturais da injustiça social. Os projetos que a Fundação faz em nome do Sport Lisboa e Benfica atacam sobretudo as causas destes fenómenos sociais que não deviam existir. Para isso são precisos heróis, bons símbolos... Nós temos um símbolo extraordinário que é o Benfica, mas a verdadeira cara do emblema são as atletas, e a contribuição delas é fundamental", vincou.

Defesa da equipa feminina de futebol do Benfica, Matilde Fidalgo salientou a importância deste tipo de ações: "Temos de perceber que temos cada vez mais visibilidade, e ainda bem, e que a nossa voz, na verdade, está a representar muita gente. Temos esse papel na sociedade de sermos bons exemplos e isso só acontece se estivermos conscientes de tudo aquilo que se passa e das causas que são precisas defender. Estas ações são muito importantes para nos sensibilizar, para que depois nós possamos também tentar sensibilizar as pessoas que nos veem e que nos têm como exemplo."

Futebol feminino

Finalizada a ação de sensibilização, a futebolista Pauleta expôs as principais noções recolhidas.

"Ficámos com a ideia de que o desporto em geral e o futebol, em particular, é um espelho da sociedade e às vezes acontecem coisas menos boas. Temos de tentar utilizar a nossa visibilidade e o nosso papel como futebolistas profissionais para mostrar à sociedade que temos de melhorar em muitos aspetos e tentar que haja mais igualdade na nossa área, e não só", considerou a média encarnada.

A lateral-esquerda Mariana Dantas também partilhou o seu ponto de vista na luta pelos direitos humanos: "Às vezes acontece algo e nós não prestamos atenção, então fica esta mensagem para todos, que nós também podemos ser um exemplo."


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